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Exemplos de

Não ligar nada a

4 resultados encontrados


1. Metamorfose

radamente diante de seus olhos. Que me aconteceu? - pensou.
era um sonho. O quarto, um vulgar quarto humano, apenas bas
lha da janela e isso o fez sentir-se bastante melancólico.
seria melhor dormir um pouco e esquecer todo este delírio?
ado a dormir para o lado direito e, na presente situação,
podia virar-se. Por mais que se esforçasse por inclinar o
, que trabalho tão cansativo escolhi! Viajar, dia sim, dia
. É um trabalho muito mais irritante do que o trabalho do e
ado de uma série de pequenas manchas brancas cuja natureza
compreendeu no momento, e fez menção de tocar lá com uma
quer maneira, era capaz de ser bom para mim - quem sabe? Se
tivesse de me agüentar, por causa dos meus pais, há muito
meia hora, era quase um quarto para as sete. O despertador
teria tocado? Da cama, via-se que estava corretamente regul
o meio daquele barulho que trespassava os ouvidos? Bem, ele
tinha dormido sossegadamente; no entanto, aparentemente, se
apanhá-lo tinha de correr como um doido, as amostras ainda
estavam embrulhadas e ele próprio não se sentia particula
, as amostras ainda não estavam embrulhadas e ele próprio
se sentia particularmente fresco e ativo. E, mesmo que apan
ticularmente fresco e ativo. E, mesmo que apanhasse o trem,
conseguiria evitar uma reprimenda do chefe, visto que o por
se uma voz, que era a da mãe -, é um quarto para as sete.
tem de apanhar o trem? Aquela voz suave! Gregor teve um cho
torno delas, até destruir-lhes o sentido, de tal modo que
podia ter-se a certeza de tê-las ouvido corretamente. Greg
a irmã chamava, em tom baixo e quase lamentoso: - Gregor?
se sente bem? Precisa de alguma coisa? Respondeu a ambos ao
mas a irmã segredou: - Gregor, abre esta porta, anda. Ele
tencionava abrir a porta e sentia-se grato ao prudente háb
fazer, dado que na cama, bem o sabia, as suas meditações
levariam a qualquer conclusão sensata. Lembrava-se de muit
or ver as ilusões desta manhã desfazerem-se gradualmente.
tinha a menor dúvida de que a alteração da sua voz outra
a menor dúvida de que a alteração da sua voz outra coisa
era que o prenúncio de um forte resfriado, doença permane
-se; em seu lugar, tinha apenas as inúmeras perninhas, que
cessavam de agitar-se em todas as direções e que de modo
em primeiro lugar a parte inferior do corpo, mas esta, que
tinha visto ainda e da qual não podia ter uma idéia níti
or do corpo, mas esta, que não tinha visto ainda e da qual
podia ter uma idéia nítida, revelou-se difícil de mover,
o salvaria de magoar a cabeça. E, custasse o que custasse,
podia perder os sentidos nesta altura, precisamente nesta a
ntrechocarem-se mais violentamente que nunca, se possível,
divisando processo de introduzir qualquer ordem naquela arb
pela menor esperança de libertar-se dela. Ao mesmo tempo,
se esquecia de ir recordando a si mesmo que era muito melho
ndo-a num ângulo agudo ao cair. O dorso parecia ser duro e
era provável que se ressentisse de uma queda no tapete. A
no tapete. A sua preocupação era o barulho da queda, que
poderia evitar, o qual, provavelmente, causaria ansiedade,
pensou no pai e na criada - seriam largamente suficientes;
teriam mais que meter-lhe os braços por baixo do dorso con
everia mesmo pedir auxílio? A despeito da sua infelicidade
podia deixar de sorrir ante a simples idéia de tentar. Tin
ainda mais depressa. Por instantes, tudo ficou silencioso.
vão abrir a porta, disse Gregor, de si para si, agarrando-
maior das suspeitas! Seria que todos os empregados em bloco
passavam de malandros, que não havia entre eles um único
odos os empregados em bloco não passavam de malandros, que
havia entre eles um único homem devotado e leal que, tendo
cabeça e ficasse realmente incapaz de levantar-se da cama?
teria bastado mandar um aprendiz perguntar - se era realmen
ia, uma família inocente, que esta circunstância suspeita
podia ser investigada por ninguém menos versado nos negóc
toda a força para fora da cama. Houve um baque sonoro, mas
propriamente um estrondo. A queda foi, até certo ponto, am
um baque surdo, nem por isso muito alarmante. Simplesmente,
tinha erguido a cabeça com cuidado suficiente e batera com
de escritório. Eu sei, murmurou Gregor, de si para si; mas
ousou erguer a voz o suficiente para a irmã o ouvir. - Gre
stá aqui o chefe de escritório e quer saber porque é que
apanhou o primeiro trem. Não sabemos o que dizer pra ele.
io e quer saber porque é que não apanhou o primeiro trem.
sabemos o que dizer pra ele. Além disso, ele quer falar co
pessoalmente. Abre essa porta, faz-me o favor. Com certeza
vai reparar na desarrumação do quarto. - Bom dia, Senhor
, saudava agora amistosamente o chefe de escritório. - Ele
está bem - disse a mãe ao visitante, ao mesmo tempo em qu
mo tempo em que o pai falava ainda através da porta -, ele
está bem, senhor, pode acreditar. Se assim não fosse, ele
rta -, ele não está bem, senhor, pode acreditar. Se assim
fosse, ele alguma vez ia perder um trem! O rapaz não pensa
assim não fosse, ele alguma vez ia perder um trem! O rapaz
pensa senão no emprego. Quase me zango com a mania que ele
sse, ele alguma vez ia perder um trem! O rapaz não pensa se
no emprego. Quase me zango com a mania que ele tem de nunca
m de nunca sair à noite; há oito dias que está em casa e
houve uma única noite que não ficasse em casa. Senta-se a
to dias que está em casa e não houve uma única noite que
ficasse em casa. Senta-se ali à mesa, muito sossegado, a l
se a porta; é tão teimoso... E tenho a certeza de que ele
está bem, embora ele não o reconhecesse esta manhã. - J
... E tenho a certeza de que ele não está bem, embora ele
o reconhecesse esta manhã. - Já vou - disse Gregor, lenta
a manhã. - Já vou - disse Gregor, lenta e cuidadosamente,
se mexendo um centímetro, com receio de perder uma só pal
metro, com receio de perder uma só palavra da conversa. -
imagino qualquer outra explicação, minha senhora - disse
minha senhora - disse o chefe de escritório. - Espero que
seja nada de grave. Embora, por outro lado, deva dizer que
pacientemente o pai de Gregor, tornando a bater à porta. -
- disse Gregor. Na sala da esquerda seguiu-se um doloroso s
mpartimento da direita a irmã começava a soluçar. Porque
se juntava a irmã aos outros? Provavelmente tinha-se levan
nem começara a vestir-se. Bem, porque chorava ela? Por ele
se levantar e não abrir a porta ao chefe de escritório, p
tir-se. Bem, porque chorava ela? Por ele não se levantar e
abrir a porta ao chefe de escritório, por ele estar em per
que poderia ser plausivelmente explicada mais tarde, Gregor
iria por certo ser despedido sem mais nem quê. E parecia-l
Fica aí enclausurado no quarto, respondendo só por sins e
s, a dar uma série de preocupações desnecessárias aos se
o - mas eu quase dei a minha solene palavra de honra de que
podia ser isso. Agora, que vejo como o senhor é terrivelme
. Agora, que vejo como o senhor é terrivelmente obstinado,
tenho o menor desejo de tomar a sua defesa. E a sua posiç
or desejo de tomar a sua defesa. E a sua posição na firma
é assim tão inexpugnável. Vim com a intenção de dizer-
o senhor está a tomar tão desnecessariamente o meu tempo,
vejo razão para que os seus pais não ouçam igualmente. D
iamente o meu tempo, não vejo razão para que os seus pais
ouçam igualmente. Desde há algum tempo que o seu trabalho
ue o seu trabalho deixa muito a desejar; esta época do ano
é ideal para uma subida do negócio, claro, admitamos isso
egócio, claro, admitamos isso, mas, uma época do ano para
fazer negócio absolutamente nenhum, essa não existe, Senh
do ano para não fazer negócio absolutamente nenhum, essa
existe, Senhor Samsa, não pode existir. - Mas, senhor - gr
ócio absolutamente nenhum, essa não existe, Senhor Samsa,
pode existir. - Mas, senhor - gritou Gregor, fora de si e,
Tive uma ligeira indisposição, um ataque de tonturas, que
me permitiu levantar-me. Ainda estou na cama. Mas me sinto
tou a levantar-me agora. Dê-me só mais um minuto ou dois!
estou, realmente, tão bem como pensava. Mas estou bem, pal
e pressentimento. Deve ter mostrado indícios disso. Porque
o comuniquei eu ao escritório! Mas uma pessoa pensa sempre
enhor, poupe os meus pais! Tudo aquilo por que me repreende
tem qualquer fundamento; nunca ninguém me disse uma palavr
a ninguém me disse uma palavra sobre isso. Talvez o senhor
tenha visto as últimas encomendas que mandei. De qualquer
estou muito melhor depois deste descanso de algumas horas.
se prenda por mim, senhor; daqui a pouco vou para o escrit
ua frente. Se ficassem horrorizados, a responsabilidade já
era dele e podia ficar quieto. Mas, se o aceitassem calmame
odia ficar quieto. Mas, se o aceitassem calmamente, também
teria razão para preocupar-se, e podia realmente chegar à
palavra? - perguntava o chefe de escritório. - Com certeza
está a tentar fazer de nós parvos? - Oh, meu Deus - excla
édico, depressa. Ouviste como ele estava a falar? - Aquilo
era voz humana - disse o chefe de escritório, numa voz per
ido tão depressa?-, e abriam a porta da rua de par em par.
se ouviu o som da porta a ser fechada a seguir; tinham-na d
ava agora muito mais calmo. As palavras que pronunciava já
eram inteligíveis, aparentemente, embora a ele lhe pareces
amente que pôde, claro, uma vez que também o ruído podia
soar como o da tosse humana, tanto quanto podia imaginar. E
na fechadura, utilizando a boca. Infelizmente, parecia que
possuía quaisquer dentes - com que havia de segurar a chav
nimado com gritos de encorajamento, o pai e a mãe também:
, Gregor, deviam todos ter gritado, - Continua, agarra-te be
um fundo suspiro de alívio, disse, de si para si: Afinal,
precisei do serralheiro, e encostou a cabeça ao puxador, p
xima da porta dupla, manobra que lhe exigiu grande cuidado,
fosse cair em cheio de costas, mesmo ali no limiar. Estava
ou a chorar, o peito vigoroso sacudido por soluços. Gregor
entrou na sala, mantendo-se encostado à parte interior da
air. Desde que o senhor me dê licença que saia. Como vê,
sou obstinado e tenho vontade de trabalhar. A profissão de
trabalhar. A profissão de caixeiro- viajante é dura, mas
posso viver sem ela. Para onde vai o senhor? Para o escrit
r sem ela. Para onde vai o senhor? Para o escritório? Sim?
se importa de contar lá exatamente o que aconteceu? Uma pe
passar por uma situação difícil, mas acabarei vencendo.
me torne as coisas mais complicadas do que elas já são. E
do que elas já são. Eu bem sei que os caixeiros-viajantes
são muito bem vistos no escritório. As pessoas pensam que
queixas injustificadas, das quais normalmente nada sabe, a
ser quando regressa, exausto das suas deslocações, e só
e pessoalmente as suas funestas conseqüências; para elas,
consegue descobrir as causas originais. Peço-lhe, por favo
ue descobrir as causas originais. Peço-lhe, por favor, que
se vá embora sem uma palavra sequer que mostre que me dá
ábios, por cima do ombro crispado. Enquanto Gregor falava,
estivera um momento quieto, procurando, sem tirar os olhos
ercebeu-se de que, se quisesse que a sua posição na firma
corresse sérios risco não podia de modo algum permitir qu
se que a sua posição na firma não corresse sérios risco
podia de modo algum permitir que o chefe de escritório sa
escritório saísse naquele estado ? de espírito. Os pais
ligavam tão bem deste acontecimento; tinham-se convencido,
a de entrada e, no vestíbulo, dissiparia o horror. Mas ela
estava e Gregor teria de enfrentar sozinho a situação. E,
eria de enfrentar sozinho a situação. E, sem refletir que
sabia ainda de que capacidade de movimentos dispunha, sem s
no chão, balançando-se com sofrida ânsia para mover-se,
longe da mãe, na realidade mesmo defronte dela, esta, que
e escritório estava já completamente tresloucado; Gregor,
resistiu ao ver o café a correr, cerrou as mandíbulas com
ços do pai, que se apressou a acolhê-la. Mas agora Gregor
tinha tempo a perder com os pais. O chefe de escritório na
ssim, em lugar de correr atrás do homem ou de, pelo menos,
interferir na perseguição de Gregor, agarrou com a mão d
da fatal no dorso ou na cabeça. Finalmente, reconheceu que
lhe restava alternativa, pois verificou, aterrorizado, que,
pai tivesse registrado as suas boas intenções, visto que
interferiu, a não ser para, de quando em quando e à dist
rado as suas boas intenções, visto que não interferiu, a
ser para, de quando em quando e à distância, lhe auxiliar
r Gregor regressar para o quarto o mais depressa possível.
agüentaria de modo algum que Gregor se entregasse aos prep
mais barulho que nunca para obrigá-lo a avançar, como se
houvesse obstáculo nenhum que o impedisse; fosse como foss
; fosse como fosse, o barulho que Gregor ouvia atrás de si
lhe soava aos ouvidos como a voz de pai nenhum. Não sendo
de si não lhe soava aos ouvidos como a voz de pai nenhum.
sendo caso para brincadeiras, Gregor lançou-se, sem se pre
no flanco, que cobriu a porta branca de horrorosas manchas.
tardou em ficar completamente preso, de tal modo que, por s
em ficar completamente preso, de tal modo que, por si só,
poderia mover-se, com as pernas de um dos lados a agitarem-
comida à força de sacudidelas, recorrendo a todo o corpo,
gostava do leite, conquanto tivesse sido a sua bebida prefe
conforto e satisfação acabas sem em catástrofe? Tentando
se perder em pensamentos, Gregor refugiou-se no exercício
pois ouvia-os afastarem-se, caminhando nos bicos dos pés.
era nada provável que alguém viesse visitá-lo até à ma
ecer deitado no chão enchia-o de uma apreensão cuja causa
conseguia descobrir, pois havia cinco anos que o habitava.
is havia cinco anos que o habitava. Meio inconscientemente,
sem uma leve sensação de vergonha, meteu-se debaixo do so
entiu bem, embora ficasse com o dorso um tanto comprimido e
lhe fosse possível levantar a cabeça, lamentando apenas q
e dava para o vestíbulo e espreitou para dentro do quarto.
o viu imediatamente, mas, ao apercebê-lo debaixo do sofá
xo do sofá - que diabo, tinha de estar em qualquer sítio,
havia de ter-se sumido, pois não? -, ficou de tal modo ass
estar em qualquer sítio, não havia de ter-se sumido, pois
? -, ficou de tal modo assustada que fugiu precipitadamente,
servá-la. Notaria a irmã que ele deixara o leite intacto,
por falta de fome, e traria qualquer outra comida que lhe a
er outra comida que lhe agradasse mais ao paladar? Se ela o
fizesse de moto próprio, Gregor preferiria morrer de fome
ão de leite derramado em tomo dela; ergueu logo a tigela,
diretamente com as mãos, é certo, mas sim com um pano, e
raria ela em sua substituição, multiplicando conjecturas.
poderia de modo algum adivinhar o que a irmã, em toda a su
xclusivo uso. Depois, cheia de tacto, percebendo que Gregor
comeria na sua presença, afastou-se rapidamente e deu mesm
s deviam estar completamente curadas, além de tudo, porque
sentia qualquer incapacidade, o que o espantou e o fez lemb
, as hortaliças e o molho; por outro lado, a comida fresca
tinha atrativos para si; não podia sequer suportar-lhe o c
r outro lado, a comida fresca não tinha atrativos para si;
podia sequer suportar-lhe o cheiro, que o obrigava até a a
beça ao observar a irmã, que de nada suspeitava, varrendo
apenas os restos do que comera, mas também as coisas em qu
penas os restos do que comera, mas também as coisas em que
tocara, como se não fossem de utilidade fosse para quem fo
e comera, mas também as coisas em que não tocara, como se
fossem de utilidade fosse para quem fosse, e metendo-as, ap
a e a irmã podia mandar a criada fazer um ou outro recado.
que eles desejassem que ele morresse de fome, claro está,
em que ele morresse de fome, claro está, mas talvez porque
pudessem suportar saber mais sobre as suas refeições do q
anto Gregor tinha consumido boa parte da comida; quando ele
comia, o que ia acontecendo com freqüência cada vez maior
ia, quase com tristeza: - Hoje tornou a deixar tudo. Embora
pudesse manter-se diretamente a par do que ia acontecendo,
do-se todo a ela. Durante os primeiros dias, especialmente,
havia conversa alguma que se lhe não referisse de certo mo
dias, especialmente, não havia conversa alguma que se lhe
referisse de certo modo, ainda que indiretamente. Durante d
dias, a criada, cujo verdadeiro conhecimento da situação
era para Gregor perfeitamente claro, caíra de joelhos dian
ambém obrigada a cozinhar para ajudar a mãe. É certo que
era trabalho de monta, pois pouco se comia naquela casa. Gr
ro para que comesse e a receber invariavelmente a resposta:
, muito obrigado, estou satisfeito, ou coisa semelhante. Tal
ito obrigado, estou satisfeito, ou coisa semelhante. Talvez
bebessem, sequer. Muitas vezes a irmã perguntava ao pai se
bebessem, sequer. Muitas vezes a irmã perguntava ao pai se
queria cerveja e oferecia-se amavelmente para lha ir compra
rveja e oferecia-se amavelmente para lha ir comprar; se ele
respondia, dava a entender que podia pedir à porteira que
e podia pedir à porteira que fosse buscá-la, para que ele
se sentisse em dívida, mas nessa altura o pai retorquia co
m dívida, mas nessa altura o pai retorquia com um rotundo:
! e ficava o assunto arrumado. Logo no primeiro dia, o pai e
heiro de boa vontade e eles aceitavam-no com gratidão, mas
havia qualquer efusão de sentimentos. Só com a irmã mant
ações - por um lado, devido ao acontecimento de há muito
se encarregar de tais assuntos; por outro, graças à circu
i fizera muito melhor assim. Apesar de tudo, aquele capital
era de modo nenhum suficiente para que a família vivesse d
ue ganhá-lo. o pai era ainda saudável, mas estava velho e
trabalhava havia cinco anos, pelo que não era de esperar q
s estava velho e não trabalhava havia cinco anos, pelo que
era de esperar que fizesse grande coisa. Ao longo desses ci
dormir a esfregar-se no couro, durante horas a fio. Quando
, reunia a coragem necessária para se entregar ao violento
icava agora bastante para além do seu alcance visual e, se
soubesse que vivia ali, numa rua sossegada, de qualquer man
coisa de um mês após a metamorfose de Gregor, quando já
havia por certo motivo para assustar-se com o seu aspecto,
imóvel, numa posição em que parecia um espectro. Gregor
se surpreenderia se ela não entrasse pura e simplesmente,
ue parecia um espectro. Gregor não se surpreenderia se ela
entrasse pura e simplesmente, pois não podia abrir imediat
urpreenderia se ela não entrasse pura e simplesmente, pois
podia abrir imediatamente a janela enquanto ele ali estives
imediatamente a janela enquanto ele ali estivesse, mas ela
só evitou entrar como deu um salto para trás, diria que a
provocava ainda à irmã e o esforço que devia custar-lhe
desatar a correr mal via a pequena porção do seu corpo qu
ova disposição. Durante os primeiros quinze dias, os pais
conseguiram reunir a coragem necessária para entrarem no q
Gregor comido, como se comportara desta vez e se porventura
melhorara um pouco. A mãe, essa, começou relativamente ce
va, a chorar: Deixem-me ir ver o Gregor, o meu pobre filho!
percebem que tenho de ir vê-lo, Gregor pensava que talvez
-lo, Gregor pensava que talvez fosse bom que ela lá fosse,
todos os dias, claro, mas talvez uma vez por semana; no fim
as, ela havia de compreender, muito melhor que a irmã, que
passava de uma criança, apesar dos esforços que fazia e a
ciência infantil. O desejo que Gregor sentia de ver a mãe
tardou em ser satisfeito. Durante o dia evitava mostrar-se
is, mas os poucos metros quadrados de chão de que dispunha
davam para grandes passeios, nem lhe seria possível passar
a secretária. A tarefa era demasiado pesada para si e, se
se atrevia a pedir ajuda ao pai, estava fora de questão re
só lhe restava apelar para a mãe numa altura em que o pai
estivesse em casa. A mãe anuiu-se, entre exclamações de
a sido acidentalmente atirado para cima do sofá. Desta vez
deitou a cabeça de fora para espreitar, renunciando ao pra
ão de ela ter decidido afinal visitá-lo. - Entre, que ele
está à vista - disse a irmã, certamente guiando-a pela m
o tempo e a sua ausência poderia fazê-lo sentir-se só. -
é verdade - disse em voz baixa, aliás pouco mais que murm
esse sequer o tom de voz, pois estava convencida de que ele
percebia as palavras -, não é verdade que, retirando-lhe
s estava convencida de que ele não percebia as palavras -,
é verdade que, retirando-lhe a mobília, lhe mostramos nã
ão é verdade que, retirando-lhe a mobília, lhe mostramos
ter já qualquer esperança de que ele se cure e que o aban
m família, lhe deviam ter perturbado o espírito; se assim
fosse, não teria genuinamente ansiado pela retirada da mob
lhe deviam ter perturbado o espírito; se assim não fosse,
teria genuinamente ansiado pela retirada da mobília do qua
evação, pôs-se de pé; embora o atormentassem, deixou de
importância às dores na parte inferior do corpo. Depois d
agitação. Mas de que serve ficar na cama assim sem fazer
, perguntou Gregor a si próprio. Pensou que talvez consegui
hora - disse o chefe de escritório. - Espero que não seja
de grave. Embora, por outro lado, deva dizer que nós, home
explicação possível para o seu desaparecimento - relacio
com o dinheiro dos pagamentos que recentemente lhe foi conf
lpas! Ao mesmo tempo em que tudo isto lhe saía tão desorde
mente de jacto que Gregor mal sabia o que estava a dizer, ha
do azar e de queixas injustificadas, das quais normalmente
sabe, a não ser quando regressa, exausto das suas desloca
e o jornal, tentou forçar Gregor a regressar ao quarto. De
valeram os rogos de Gregor, que, aliás, nem sequer eram co
seu sono profundo, que mais parecera um desmaio. Ainda que
o tivesse feito, de certo teria acordado pouco mais tarde p
voz alta para a mãe e eventualmente também para a irmã,
se ouvia. Bom, talvez o pai tivesse recentemente perdido o
ia-os afastarem-se, caminhando nos bicos dos pés. Não era
provável que alguém viesse visitá-lo até à manhã segu
um bocado para fora da cabeça ao observar a irmã, que de
suspeitava, varrendo não apenas os restos do que comera, m
pai tinha perdido tudo, ou, pelo menos, o pai nunca dissera
em contrário e é evidente que Gregor nunca lho perguntara
evidente que aquela forma de ocultação e confinamento em
contribuíam para o conforto de Gregor; neste instante, ela

2. Pedro

esmente ligação, como forma de prática? Aquela acepção
parece relevante, nem apropriada, logo, é meramente explet
edifício da igreja, basílica na fé em Jesus. Nesse caso,
é propriamente o Pedro-pessoa, mas o Pedro-confessor, não
não é propriamente o Pedro-pessoa, mas o Pedro-confessor,
a individualidade distinta, mas a relação vital com o Sen
ade distinta, mas a relação vital com o Senhor da igreja,
a pessoa, mas sua qualidade, não a autoridade, mas a convi
l com o Senhor da igreja, não a pessoa, mas sua qualidade,
a autoridade, mas a convicção. Que a prerrogativa de ?ata
cionados pelo tempo verbal (futuro perfeito perifrástico),
eram exclusividade de Pedro, prova-o o verso 18, do capítu
idade, mas a convicção. Que a prerrogativa de ?atar? (ou ?
?) e ?desatar? (ou ?desligar?) e o poder das ?chaves? (v.19)
e a prerrogativa de ?atar? (ou ?ligar?) e ?desatar? (ou ?des
?) e o poder das ?chaves? (v.19), simbólicos da autoridade
idade única, superioridade, pretenso primado. No contexto,
autoriza esta interpretação. Se no verbo, cabe indagar: d

3. Langanha

ulher feia, mas quando se arruma dá pra pegar... ou quando
tem nada pra fazer é só ligar e pegar ou diria a reserva
a dá pra pegar... ou quando não tem nada pra fazer é só
e pegar ou diria a reserva da reserva.
a, mas quando se arruma dá pra pegar... ou quando não tem
pra fazer é só ligar e pegar ou diria a reserva da reserv

4. Urianismo

gênero, o que pode ser chamado de androginia ou, na fé, "
-gênero". Deus também é visto pelos Urianos como sendo pa
anael, Tzadkiel, Sariel/Sarakiel e Michael. Outros arcanjos
locais referenciados nos ensinamentos do Urianismo são: Me
nível inconsciente enquanto estavam na Terra. Esses anjos
são vistos apenas como os fundadores dos sete monoteísmos
está preocupado em trazer todas as raças e mundos a Deus,
apenas a humanidade e o planeta Terra. Integração Ascens
em níveis de salvação e condenação, que a condenação
precisa ser permanente, e que há possivelmente um número
m mãos ou na testa) entre outras religiões monoteístas e
monoteístas. As Vaidades são vistas como estando por trá
de formar um Estado-nação literal e uma nação mundial,
é exclusivo do Urianismo, mas é semelhante à agenda de B
patriarca bíblico, Josué. Além disso, o próprio Islão
é apenas uma religião, mas uma visão política e social,
o obrigados a aprender uma língua universal e as mulheres
serão excluídas da educação. A discriminação é proib
to pelas empresas nas folhas de pagamento dos trabalhadores
é tributável. Teocracia O Estado-nação Urian é concebi
Isto foi eliminado no Ahyeh, porque se concluiu que o ideal
era pragmaticamente viável e apenas provocaria conflitos s
uriana, mas a medicina genética é adotada como um caminho
-ciborgue/não-mecânico para a transcendência humana, com
medicina genética é adotada como um caminho não-ciborgue/
-mecânico para a transcendência humana, com o objetivo de
um aspecto ou outro na prática pessoal e na oração, mas
com a exclusão ou rebaixamento de outros aspectos e formas
ísmo. Em suma, foi dito aos urianos que fossem urianos, ou
, urianos, e que tomassem uma decisão clara a respeito. Dep
, incluindo o Elyon, devem ser consideradas obsoletas. Eles
refletem com precisão as visões atuais do Urianismo. Qual
is tradicionais/conservadores. Mal Vaidade O conceito de des
-se de uma Vaidade. O mal existe como consequência do livre
são gnóstica da matéria e do espírito, na medida em que
a sua mente e o seu corpo a uma inteligência artificial e
enquanto a alma (personalidade/identidade humana) torna-se
mais do que dados ou informações, herdados pelo "deus pes
través de devoções diárias pessoais). A devoção apaixo
a Deus, entretanto, tem como objetivo provocar a experiênc
-nação Urian prevê uma economia de mercado livre impulsio
pelo civil, em vez de uma economia dominada por corporaçõ
o livre impulsionada pelo civil, em vez de uma economia domi
por corporações multinacionais. O sistema tributário pro
oderada do Urianismo. A Ziana realmente começou a ser elimi
por Uriel, que moveu os Urianos em direção ao Ágape (Amo